Lilian Zaremba

artista visual, roteirista e produtora radiofônica, pesquisadora doutora em teorias da comunicação, vem realizando desde 1997 trabalhos aonde explora diferentes aspectos da linguagem e transmissão radiofônica associada às artes sonoras. Suas obras mais recentes foram: “O Jardim” (Museu de Arte Contemporânea-MAC/2006) ,“Rádio Rasgo de Luz” (galeria Caixa Cultural/2008) “Entreouvidos: sobre Rádio e Arte” (Rádio Visual/Sétima Bienal do Mercosul/2009) “Evasão“ (projeto Respiração, Fundação Eva Klabin/2010) “O Ausente”, performance para rádio e bailarino (projeto Plano Seqüência/Plano B 2011). “Hertziana, galena codex” (instalação audiovisual nas Cavalariças do Parque Lage, 2012). Emovere (filme) Encontro Carbônicos, Largo das Artes galeria, 2014 .
Publicou vários artigos de pesquisa sobre o universo da linguagem radiofônica organizando os três números da coletânea Rádio Nova, Constelações da Radiofonia Contemporânea (ECO/Ed.Publique 1997-2000) e o livro “Entreouvidos: sobre Rádio e Arte” (Oi Futuro/SOARMEC 2010). Seus textos recentes (2013 e 2014) foram publicados na revista da Escola de Belas Artes do Parque Lage, Portfolio-EAV.

Emovere

Emovere, palavra do latim que significa:
se movendo para fora e ainda
emoção / abalar / sacudir / deslocar /
colocar em movimento.
ou ainda : energia de movimento.

Foi a palavra-resumo que encontrei para a junção dessas filmagens que venho realizando, e apresentando em formas de performances e/ou instalações audiovisuais. São trabalhos independentes mas compartilham referências: possuem como ponto comum a comunicação por ondas eletromagnéticas: transmissão e recepção de palavras e sons pelo ar – ou “ether” como historicamente costuma ser citado.
Estas são algumas das propostas em radioarte que venho sugerindo para comentar rádio comunicação, relacionando esta mídia ao seu potencial de arte. Não são estações de rádio, mas são rádio quando fazem uma pedra ressoar… e alguém consegue escutar.

entreouvidos – leo fuks – celulares